A dieta paleolítica
Paleolítico refere-se ao período anterior à invenção da agricultura.
Não existe um único tipo de dieta paleolítica. Não há uma dieta paleolítica, mas várias.
Todas têm em comum: a ausência de produtos refinados, alimentos processados e grãos.
Assim, com todas as variações geográficas e culturais, em pinceladas gerais podemos descrever da seguinte forma uma dieta paleolítica:
- Ausência de grãos
- Ausência de açúcar
- Ausência de laticínios
- Ausência de alimentos processados
A grande proporção de pessoas intolerantes à lactose reforça nossa falta de adaptação evolutiva para lidar com laticínios após a primeira infância.
Nós podemos sintetizar todos os carboidratos de que necessitamos a partir de proteínas e triglicerídeos.
A simples eliminação total dos grãos (pão, massa, farinha, biscoitos) fornece quase todo o benefício de uma dieta paleolítica (em termos não apenas de perda de peso, mas de controle de síndrome metabólica e de patologias auto-imunes).
Em um primeiro momento, uma dieta de baixíssimo carboidrato exerce seus efeitos benéficos sobre o metabolismo reduzindo a insulina, a glicemia e os triglicerídeos. A retirada do açúcar e da farinha ajuda a eliminar espécies patogênicas e pró-inflamatórias de bactérias do intestino, cuja presença contribui para a resistência à insulina e para a diminuição da leptina.
Uma dieta de muito baixo carboidrato é utilizada inicialmente em alguns casos específicos (diabetes e/ou síndrome metabólica).
O consumo abundante de vegetais (incluindo smoothies de hortaliças com frutas de pouco açúcar) e de frutas de baixa frutose deve ser adotado, com vistas a nutrir uma flora intestinal anti-inflamatória.
Raízes como a batata doce, a batata inglesa e a mandioca podem ser consumidos.
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